quarta-feira, 27 de maio de 2009

Saudade

Sim, saudade. Palavra nossa, só nossa.
Quando falada assim, em vão, não tem grande impacto, mas quando sentida, ah pesa...
É ótimo quando rola aquele reencontro, quando a saudade, por maior que seja, sede espaço pra uma sensação de preenchimento, de satisfação. Um abraço forte, um ou mais sorrisos, risadas, gargalhadas! Tudo vira uma explosão de sensações, que invejaria até os fogos de artifício dos fins de ano. O problema é que, nem sempre da pra ter um reencontro, as vezes a saudade permanece impávida colossa (colossa? tá, forcei! hsaousahosasa), e só aumenta, e aumenta, e aumenta...
Nessas horas um telefonema ameniza, mas não satisfaz.
Mas só de pensar que, essa saudade toda, essa vontade de ver, falar, ouvir, ser ouvido, sorrir; uma hora vai acabar, vai virar um grande e feliz reencontro.... ah... isso me faz suspirar, ter esperanças.
Mas até lá... cuidarei de mim.
:)

"Ficar em paz com o silêncio ou com sua parcialidade. Não escrevo poemas, talvez contos. Como este: Um dia ensolarado e agitado para ela, um dia ensolarado e mais uma vez atrasado para ele. Lugares vagos, paradas, tempo... meses... bem poucos. O acaso hoje é sarau. Mas falava do silêncio, que é cortado a cada batida na corda, em seguida suavizado. Tender is... of someone... someone who can heal (?) my mind..."




Saudade...

Um comentário:

Paula Ramires disse...

"is the day
The demons go away"
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"...is the touch...you know
I'm screwing up my life... eu preciso encontrar alguem para reparar/curar minha cabeça"