Você já parou pra pensar em quantas bandas, cantores e demais músicos existem em sua cidade?
A menos que você more em outro planeta, ou em algum lugar onde a internet não chegue, deve ter feito uma grande lista. E não estou falando de artistas mundialmente famosos ou que aparecem diariamente na MTV, estou falando de tudo quanto é gente que faz ou tenta fazer música. Da bandinha de rock do seu irmão ao padre da igreja da esquina que recolhe dízimos pra gravar seu novo cd.
Nos tempos de hoje (leia-se: onde a mídia alcança qualquer um) a música tem grande influência na vida das pessoas, seja pra quem escuta, quanto pra quem as executa.
Nas novelas, nas rádios, nos shoppings; em todos os lugares há música. Todo mundo já chorou ouvindo uma canção triste, ou já deu risada ao se dar conta que está cantando o bordão do caminhão de gás. E isso acontece desde o tempo em que minha mãe dançava o tcha-tcha-tcha!
Os efeitos das músicas em nossas vidas não mudou ao longo dos anos, o que mudou foi a forma em que essas informações chegam a nós.
Não tenho grande conhecimento sobre o mercado fonográfico das décadas de 80/90, mas pelo que me lembro não havia essa "superlotação". As pessoas compravam LPs, CDs; iam nas bancas procurar revistinhas de cifras e notícias sobre seus ídolos.
O acesso as informações e músicas, tanto novas quanto antigas era mais trabalhoso, mas dava um enorme prazer. Lembro até hoje quando peguei emprestado um cd do Gabriel O Pensador de um colega e sempre que queria ouvi-lo tinha de pedir o minisystem da minha vizinha emprestado.
Hoje em dia com o fácil acesso à internet, qualquer um (ou quase qualquer um...) pode compor, "baixar" ou aprender milhões de músicas! É super simples saber sobre as últimas informações sobre seus artistas preferidos, ver fotos, passar suas composições para seus amigos ou até criar fã-clubes e comunidades.Isso facilita muito a vida de músicos e bandas novas ou já consagradas que podem incluir seus trabalhos em My Spaces ou similares e em pouco tempo alcançarem um enorme público.
Só que com essa febre de pirataria, download e compartilhamento de arquivos muita gente sai perdendo. Os artistas, gravadoras e lojas que perdem com as vendas de discos, as escolas de música, as editoras de revistas e livros e as banquinhas que perdem alunos e clientes...
Eu mesmo contribuo com tudo isso baixando tudo de que preciso no meu computador antes de pensar em investir dinheiro num cd ou biografia de que goste, não quero tirar o meu da reta. Mas dai a querer montar uma banquinha e ficar vendendo trabalhos piratas é demais!
Veja bem, não estou dizendo que preferia viver nos anos 70, e nem que a internet é coisa do demônio! Mas pense comigo um pouco: Qual foi a última vez que você comprou ou ganhou um cd? Quantas lojas de cds e afins você conhece? E por outro lado: por quantas banquinhas de "olha, olha o CD e DVD!" você passa por dia?
O mercado musical vai continuar a crescer cada vez mais e eu vou continuar torcendo pelos novos ou já conhecidos artistas, mas e você, o que tem a dizer sobre essa globalização fonográfica?
2 comentários:
caramba!muitas questoes sobre este assunto!
hauhauh me lembro eh q faz uns 5 ou mais anos q nao compro um cd se quer!e q nao aguento passar pelo centro d porto alegre e escutar uma 'poluiçao sonora' de cs piratedos!
o bom disso tudo em baixar eh q isso sempre me ajuda em acabar com minha grande vontade d escutar uma musica enlouqecidamente,aqelas avulsas q nao vale apena pagar por um cd inteiro!
mas o ruim mesmo eh o pessoal q vive disso,em fzer musica,a salvaçao eh soh em shows msmo! porenqanto eh isso!
imagina so,vendendo teu cdzinhu na esqina da tua casa!
eh o futuro!
dea
É, esse assunto rende...
Mas a verdade é que todos nós somos cúmplices dessa "pirataria"...
Mas (não é desculpa) a culpa tb é das gravadoras que fazer um cd chegar nas lojas por um preço cada vez menos acessível...
Mas acho que tá melhorando...
Aos poucos (lê-se: passos de tartaruga), mas melhorando...
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